Último Poema
É Natal, nunca estive
tão só.
Nem sequer neva como
nos versos
do Pessoa ou nos
bosques
da Nova Inglaterra.
Deixo os olhos correr
entre o fulgor dos
cravos
e os diospiros ardendo
na sombra.
Quem tem assim o verão
dentro de casa
não devia queixar-se de
estar só,
não devia.

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