Chamo-lhe o Boteco.
É um vão de escada, ali na Edith Cavel, à Morais Soares, onde dois simpáticos velhotes, marido e mulher, ganham uns tostões pata juntar às magras reformas, vendendo livros, revistas e discos, em segunda mão, outras velharias.
Gosto de os ajudar, mas também vou lá pois encontro coisas delirantes, de que nunca mais ouvi falar, algumas delas fizeram a adolescência.
Por cinco euros trouxe 12 discos pequenos.
Começo por este, a lembrar os tempos de peregrinação até ao “Odeon”, e chorar como uma Madalena
“Branca e radiante vai a noiva.”
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