O novo Acordo Ortográfico, por resolução do Conselho de Ministros do governo de José Sócrates, foi introduzido no sistema educativo português em 2011.
A 1 de janeiro de 2012, órgãos, serviços, organismos e entidades governamentais adoptaram oficialmente a nova grafia.
As mudanças nas regras da língua portuguesa foram elaboradas para uniformizar a grafia dos países que utilizam o idioma e dos oito membros da CPLP.
Angola não aderiu ao documento e, até hoje, mantém a decisão.
Segundo os especialistas da matéria, o novo Acordo Ortográfico não poderia entrar em vigor enquanto todos os países de língua portuguesa não o tivessem ratificado.
Ora, não estando o acordo em vigor continua a vigorar a antiga ortografia.
Mais papistas que o papa Portugal meios de comunicação social, editores, outras entidades, atentos, venerandos, qualquer outra coisa mais, apressaram-se a seguir a determinação.
O disparate instalou-se.
Mas há quem, em defesa da língua e da legalidade, não tenha aceitado a determinação.
No meio desta confusão, oube-se agora que o senador Cyro Miranda, do Partido da Social Democracia Brasileira, anunciou que a Presidente do Brasil, Dilma Roussef, está a preparar um decreto que adia a entrada em vigor do novo acordo ortográfico naquele país para 2016.
Para além de ter sido mal feito, o acordo é uma manta de retalhos e muitos professores ainda não sabem como aplica-lo. Precisamos de rever tudo. Temos que descomplicar a língua, se não vai ser só retórica... Temos que aprovar um formato com lógica, disse Cyro Miranda.
Agora, como diria o Fernando Assis Pacheco: desmerdem-se
Sem comentários:
Enviar um comentário