sexta-feira, 26 de julho de 2013

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Se não sabem, ficam a saber que o Diário de Notícias, na sua colecção Divas, disponibiliza, hoje, um CD de Marilyn Monroe, integrado numa colecção por onde já passaram Maria Callas, Ella Fitgerald, Amália, Edith Piaf, Aretha Franklin, Billie Holiday, Judy Garland e, ainda passarão, Marlene Dietrich e Carmen Miranda,

A selecção musical e notas, são da responsabilidade de Rui Vieira Nery, enquanto Patricia Reis assina um texto ficcional sobre Marilyn, que termina assim:

A saúde de Marilyn está cada vez pior. Sofre de fobias. Chega sistematicamente atrasada às filmagens. Começa a fazer terapia com um psiquiatra e aceita ser internada na mesma instituição onde a mãe esteve. O facto de não ter conseguido ter filhos, apesar de ter engravidado duas vezes não ajudou. Queria muito ser mãe. E isso eu compreendo muito bem. Foi uma bênção ter conseguido adoptar os meus filhos. Marilyn foi operada para corrigir uma obstrução nas trompas de falópio. A seguir teve uma crise de vesícula e voltou a ser operada. Nos anos sessenta estava já um fio e era tão nova. Se pensarmos, morreu com 62 anos. Parece que a última pessoa a falar com ela ao telefone terá sido o presidente Kennedy, mas quem o pode garantir? Elton está convencido de que a mandaram matar. Era inconveniente, como misturava bebida com comprimidos, não tinha filtro. Era uma diva e uma menina perdida ao mesmo tempo. Como tantas outras divas. Parece que DiMaggio colocou rosas na sepultura da ex-mulher até morrer. Eme morreu em 1999. A isso eu chamo amor. Elton diz que posso estar enganado. Mas que sei eu? Casei com Elton John, a minha vida é uma montanha russa. E admito, existem dias em que Elton é Marilyn. Não me perguntem mais.

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