sábado, 24 de agosto de 2013

EU TENHO UM SONHO


Há 50 anos um homem disse ao mundo que tinha um sonho.


 Em Washington, perante 250.000 pessoas, proferiu as palavras que ficaram para a História:

Tenho um sonho: que os meus quatro filhos hão-de viver um dia nesta nação sem serem julgados pela cor da pele.

Seria assassinado no dia 8 de Abril de 1968.

Robert Kennedy, ministro da Justiça, disse então:

Cabe-nos agora fazer cumprir os seus sonhos.

Dois meses depois era, também, assassinado.

Em 1 de Dezembro de 1955, uma costureira negra, de seu nome Rosa Parks, acabara e seu dia de trabalho e apanhou o autocarro que a levaria a casa. Sentada num banco viu o autocarro ficar cheio e o condutor mandá-la levantar-se para que desse o lugar a um branco.

Não o fez.

Nesse dia, o  rastilho pegou fogo e o mundo passo a ouvir o vigor do grito que dizia que a cor da pele não é a cor da alma.

Uma longa luta liderada por Martin Luther King, uma luta que ainda não terminou, mas que  já permitiu que um negro fosse eleito Presidente dos Estados Unidos.

Martin Luther King III, que seguiu o exemplo do seu pai na defesa dos direitos civis, pediu hoje, no mesmo local onde há 50 anos o seu pai proferiu o célebre Eu tenho um Sonho para que a luta prossiga com vista a que  esse sonho seja plenamente realizado.

Se cada um de nós fizer a sua pequena parte, nas nossas casas, nas nossas igrejas, nas nossas escolas, nos nossos empregos, nas nossas organizações, se em cada um dos aspectos da vida tentarmos alcançar a causa da liberdade, de certeza que a alcançaremos. Seremos então todos livres. 

Legenda: imagem da manifestação de hoje em Washington.

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