O Homem da Cama nº 10
Mary. R. Rinehart
Tradução: Lourival
Cunha
Capa: Cândido Costa
Pinto
Colecção Vampiro nº
48
Livros do Brasil,
Lisboa s/d
McKnigt aproximava-se gradualmente da conclusão do caso que tinha em
mãos. Desagradou-me sempre, pela sua natureza, este género de questões, e
depois do trágico acontecimento da carruagem-cama essa minha aversão
transformou-se em repugnância. Quando ocorrem casos como este de que vos falo,
no qual, por uma série de provas falsas, três pessoas estranhas, completamente
estranhas, se vêem envolvidas num processo e acusadas de um delito do qual, em
realidade, só uma era culpada – perde-se fé na eficácia dos procedimentos
legais. Por isso, quando, ainda hoje, contemplo o rosto pálido de um preso por
trás das grades da cela, sinto um calafrio enorme e invoco, com horror o
extraordinário acidente do pullman «Ontario»,
na noite de 9 de Setembro próximo findo.
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