sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

GRAVATA OU NÃO GRAVATA


Não uso, mas gosto de gravatas. 

Gosto mesmo.

No transitário alemão onde trabalhei, obrigavam, excepto às sextas-feiras, os homens a ir de gravata.

O obrigar é assim uma coisa com que afino.

Deu-se o 25 de Abril e não mais fui trabalhar de gravata.

Hoje tenho para aí umas gravatas perdidas, completamente fora de moda, dizem, mas ainda gosto delas.

Mas quando casamento ou baptizado impõe uso de gravata, socorro-me do enorme naipe de gravatas do Miguel ou do Luís.

Mas esta história das gravatas, vem a propósito do que o Miguel Portas disse ao “i”:

“As pessoas de direita usam fato e gravata como os padres usam sotaina. É como uma farda. Mas a maioria de nós, no Bloco, não usa gravata por razões operacionais e culturais.”

Percebo o que o Miguel, no fundo, pretende dizer, mas o facto de, lá pelo Bloco, não usarem gravata, não os tem impedido, volta e meia, de dar uns tiros nos pés.

O mais recente, é o apoio que deram a Manuel Alegre, com vista às próximas eleições presidenciais.

A minha avó dizia que as cadelas apressadas têm filhos tortos…

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