Eu tenho sobre a história uma ideia que está longe de
ser a mais frequente. Penso que, quem faz a história, não é o governo de uma
nação. Sou eu, a vizinha do lado e o merceeiro que está estabelecido com loja
na esquina da rua. É o par de namorados que passa de lambreta ou o operário que
vai para a oficina com a malinha do almoço. É o poeta, é o pensador, é o
cientista, é tudo, toda a gente, a que sai e a que fica em casa, todos, todos,
excepto os que compõem o governo. Esses só têm uma atitude permanente, que é,
atónitos, solucionarem, ou verdadeiramente, ou falsamente, os problemas que lhe
são impostos.
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