Soube-se esta semana.
Eusébio a caminho do Panteão. Processo de trasladação começa agora.
A família está de acordo e o Benfica também.
Um conjunto de deputados já fechou o texto, que é o primeiro passo para
a trasladação de Eusébio para o Panteão Nacional.
O José Gomes Ferreira dizia que devíamos morrer de outra maneira –
transformámo-nos em nuvem, por exemplo.
Não gosto de panteões. Muito menos para pessoas que admiro.
Envolve sempre pontas nebulosas, de hipocrisia, de oportunismo
político.
Recorde-se a polémica, no tempo
de Nikolas Sarkoyy, da ida de Albert Camus para o Panteão.
Também não concordei com a transladação da Sophia de Mello Breyner
Andresen, e estou certo que Sophia também não concordaria.
Quem ama o mar como ela amou, não gostaria de ser encafuada junto de
alguma gente tão pouco recomendável.
O Panteão do Eusébio é o Estádio da Luz.
Foi ali que ocorreram as grandes tardes de domingo, as grandes noites
de quarta-feira.
Eusébio como estrela de equipas de primeiríssima água.
É essa a minha memória.
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