CAIS DO OLHAR
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
NOTÍCIAS DO CIRCO
Um cidadão não pode morrer numa urgência depois de estar nove horas à espera. O Estado deve assegurar serviços de saúde que permitam a todas as pessoas morrer com dignidade. É o mínimo. Ao menos que isso seja possível. Há domínios em que não devemos regatear, áreas em que um desinvestimento, uma poupança, é criminosa porque atenta contra o bem comum mais primário. É o mesmo que um pai guardar dinheiro para comprar ténis de marca ao filho mas depois poupar se ele tiver um problema de saúde grave.
Ver uma pessoa morrer contra uma parede, desamparada,como um animal de rua, é uma metáfora de um tempo indigno. Vale a pena pensarnisto. Paulo Macedo pode não ter culpa, mas é culpado se não tentar, comooutros antes dele, resolver esta gangrena de indiferença. Um terrorismo semterroristas
.
Do editorial de Luís Osório no Jornal
I
Legenda: imagem do semanário
Sol
Sem comentários:
Enviar um comentário
Mensagem mais recente
Mensagem antiga
Página inicial
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário