Quando paro à
porta da antiga fábrica
onde o meu avô
trabalhou. Risca. Quando
a fábrica onde o
meu avô trabalhou
surge de repente
aos meus olhos,
sem eu ter
procurado, e. Risca.
Passam de
repente nos meus olhos
muitas imagens,
uma delas é a porta
da fábrica onde
meu avô trabalhou.
Ali me deu uma
vez dez escudos para.
Risca. É um
poema num café. Dele
faz parte uma
mesa de café e um café.
Depois olho pela
janela do café
e não está lá
fábrica nenhuma,
não está lá
porta nenhum, e também
sinceramente não
tenho bem
a certeza de ser
eu que estou aqui.
Mas o meu avô
estava lá de certeza.
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