sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

SÉTIMO POEMA SOBRE A MORTE DE DEUS


Ditava palavras mágicas.
Eles tomavam nota do que é e não é
(chamavam-se Moisés  Jesus  Maomé)
mas tudo ficou amontoado  trocado
mesmo virado do avesso  baralhado

Dizia: malditos sejam
estes três lunáticos
sem sentido das proporções
da harmonia
da aritmética
do universo.
Como se fosse Deus.

António Rego Chaves em Três Vezes Deus


Nota do editor: o primeiro poema está publicado em Dizendo-me Aqui Estou

Legenda: não foi possível identificar o autor/origem da fotografia.

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