sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

QUINTO POEMA SOBRE A MORTE DE DEUS


Um a um os matava.

Dizia: distinguir
para quê? Amontoai
metodicamente
Os cadáveres.
Eu não escolho.
Como se fosse Deus.

António Rego Chaves em Três Vezes Deus


Nota do editor: o primeiro poema está publicado em Dizendo-me Aqui Estou

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