Hoje,
as panelas, as frigideiras, os tachos, fazem uma breve homenagem a José
Quitério que há uns anos, por motivos de doença. Deixou de publicar as suas
excelentes e únicas críticas de gastronomia que publicou no semanário Expresso.
Trata-se
de um recorte (incompleto) encontrado na revista Ler do Inverno de 1989.
Fala
de caldo verde e de Camilo Castelo Branco.
Gosto
de caldo verde - «sábia simbiose entre um caldo de puré de batata, que não
se quer em exagero, e a couve galaga finamente segada e abundante, tudo
espevitado pelo azeite puro e a rodela de salpicão ou de chouriço caseiro»,
José Quitérito dixit
Mas
os mercados de Lisboa, excepção ao de Alvalade e ao 31 de Janeiro, já não
existem e aí se comprava a couve galega cortada à vista do cliente. As
embalagens de caldo verde que hoje se vendem nos supermercados, são um embuste.
Quanto a Camilo, lamentavelmente, não lhe dei a mesma atenção de leitura que dei a Eça de Queiroz.
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1 comentário:
As crónicas de José Quitério eram efectivamente deliciosas!
Tal como eram absolutamente excepcionais as de Mário Castrim (que falta agora nos fazem)!
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