No cinzentismo do quotidiano também aparecem gratas notícias:
A editora Assírio & Alvim vai publicar a Obra Completa de José Rodrigues Miguéis, e começam com Léah e Um Homem Sorri à Morte com Meia Cara.
A
juntar a esta notícia, a publicação pela Âncora Editora de uma biografia de
José Rodrigues Miguéis da autoria de Teresa Martins Marques.
Sinopse da Editora:
«Nos Passos de José
Rodrigues Miguéis é uma biografia escrita como um romance, através de
diálogos entre o escritor e a cientista Maria de Sousa, sua grande amiga e
confidente, assentando no processo narrativo monologal, em forma
diarística encenada de José Rodrigues Miguéis, e dialogal, em entrevista
imaginária de Maria de Sousa ao escritor, temporalmente situada entre 25 de
Abril de 1979 e 27 de Outubro de 1980, dia da sua morte.
Foram compulsados e
citados numerosos fragmentos, de cartas inéditas de Miguéis a intelectuais e
amigos. São igualmente citados excertos de crónicas, paratextos e aforismos,
bem como excertos de cariz autobiográfico da sua obra ficcional. As 986 notas
deste livro esclarecem a origem e veracidade de quanto aqui se narra.
O leitor ficará a
conhecer uma vida repartida por várias geografias e ambientes desde Lisboa de
princípio do século XX até Bruxelas nos anos 30 e Nova Iorque dos anos 30 até
aos anos 80.
Foca-se não apenas a
sua agitada vida privada, mas também a intervenção pública, na Seara Nova e
no Núcleo de Ressurgimento Nacional, e também a recolha de fundos durante a
Guerra Civil de Espanha.
Analisam-se as principais obras migueisianas com rigor científico, mas sem opacidades, tornando este livro útil a especialistas, nomeadamente pelo exaustivo levantamento bibliográfico, mas também ao leitor comum. Na Postumografia descrevem-se actividades ligadas à obra migueisiana, depois de 1980, bem como as vicissitudes da sua herança literária.»
Legenda: José Rodrigues Miguéis a comprar
jornais em Nova Iorque.
« Todas
as manhãs, quando as dores físicas não me apoquentam, antes de dar início aos
meus afazeres (de pobre escritor!), levo uma boa hora a reconciliar-me com a ideia
de que me é indispensável continuar a viver.»
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