quarta-feira, 26 de novembro de 2025

SAÚDE-SE O REGRESSO DA OBRA DE JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS


No cinzentismo do quotidiano também aparecem gratas notícias:

A editora Assírio & Alvim vai publicar a Obra Completa de José Rodrigues Miguéis, e começam com Léah  e Um Homem Sorri à Morte com Meia Cara.

A juntar a esta notícia, a publicação pela Âncora Editora de uma biografia de José Rodrigues Miguéis da autoria de Teresa Martins Marques.

Sinopse da Editora:

«Nos Passos de José Rodrigues Miguéis é uma biografia escrita como um romance, através de diálogos entre o escritor e a cientista Maria de Sousa, sua grande amiga e confidente, assentando no processo narrativo monologal, em forma diarística encenada de José Rodrigues Miguéis, e dialogal, em entrevista imaginária de Maria de Sousa ao escritor, temporalmente situada entre 25 de Abril de 1979 e 27 de Outubro de 1980, dia da sua morte.

Foram compulsados e citados numerosos fragmentos, de cartas inéditas de Miguéis a intelectuais e amigos. São igualmente citados excertos de crónicas, paratextos e aforismos, bem como excertos de cariz autobiográfico da sua obra ficcional. As 986 notas deste livro esclarecem a origem e veracidade de quanto aqui se narra.

O leitor ficará a conhecer uma vida repartida por várias geografias e ambientes desde Lisboa de princípio do século XX até Bruxelas nos anos 30 e Nova Iorque dos anos 30 até aos anos 80.

Foca-se não apenas a sua agitada vida privada, mas também a intervenção pública, na Seara Nova e no Núcleo de Ressurgimento Nacional, e também a recolha de fundos durante a Guerra Civil de Espanha.

Analisam-se as principais obras migueisianas com rigor científico, mas sem opacidades, tornando este livro útil a especialistas, nomeadamente pelo exaustivo levantamento bibliográfico, mas também ao leitor comum. Na Postumografia descrevem-se actividades ligadas à obra migueisiana, depois de 1980, bem como as vicissitudes da sua herança literária.»


 Legenda: José Rodrigues Miguéis a comprar jornais em Nova Iorque.

« Todas as manhãs, quando as dores físicas não me apoquentam, antes de dar início aos meus afazeres (de pobre escritor!), levo uma boa hora a reconciliar-me com a ideia de que me é indispensável continuar a viver.»

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