domingo, 19 de agosto de 2012

E LUCEVAN LE STELLE


São infinitos os pretextos para beber champanhe, esse néctar dos deuses, tempo de vinhos e de rosas, como tantas vezes citou João Bénard da Costa, ele que também,  disse que ninotckagretagarbo converteu-se ao capitalismo por causa do champanhe.

Diz uma das muitas lendas que envolvem Marilyn Monroe, que um dia tomou banho com 350 garrafas de champanhe, qualquer coisa a lembrar os banhos com leite de Cléopatra.

Num artigo publicado no Público, Vasco Câmara, já chamara a Marilyn, a rapariga cor de champanhe.

A casa francesa JM Gobillard & Fils concebeu o Marilyn Monroe Premier Cru Brut, feito com 50% de Chardonnay e o restante com Pinot Noir e Pinot Meunier, tendo estado em adega por três anos e descrito como um champanhe frutado, sedoso e delicado, um aroma elegante.


Imagine agora, que tem à frente dos olhos uma garrafa de Marilyn Monroe Premier Cru Brut, ouvir aquele estalo cavo da rolha a saltar, o murmurar das primeiras e vibrantes gotas a tombarem lentamente na tal fllûte, onde está estampado um dos muitos belos rostos de Marilyn, contrariar Basílio quando diz a Luísa que horror beber champanhe por um copo, o copo é bom par o Colares, no mesmíssimo momento em que toma uma gota de champanhe e num tempo passa-o para a boca dela, ou a espantada cara de Richard Sherman, quando a sensual jovem que é modelo e sonha ser actriz, lhe diz que, num pulinho já lhe faz companhia, vai só buscar a roupa interior ao congelador, acender um charuto, colocar na grafonola um disco com as canções de Marilyn, olhar a janela, e ver lá no céu a lua disfarçada de quarto crescente.

Não se explicam mistérios, nem sensações, e não se perde mais tempo, Vinicius, em poucas palavras, deixou tudo dito:

Foi um dos seres mais lindos que já nasceram.

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