domingo, 29 de junho de 2025

MÚSICA PELA MANHÃ


Soube-se agora que a lendária actriz norte-americana Kim Novak vai ser homenageada em Setembro na 82.ª edição do Festival de Cinema de Veneza com o Leão de Ouro de Carreira.

«Tendo-se tornado inadvertidamente uma lenda do cinema, Kim Novak foi um dos ícones mais queridos de toda uma era de filmes de Hollywood, desde a estreia auspiciosa em meados da década de 1950 até ao exílio prematuro e voluntário da gaiola dourada de Los Angeles pouco tempo depois”, justificou o director artístico do festival, Alberto Barbera.
Em 1966, Novak abandonou a sua carreira em Hollywood por vontade própria e dedicou-se à pintura.

Uma velha história:

Depois de se apresentar nos Óscares de 2014, muitos - incluindo Donald Trump - insultaram a sua aparência.

Donald Trump foi um desses: "A Kim devia processar o seu cirurgião plástico!", escreveu  no X.

Novak respondeu com uma carta aberta, escrevendo: "Não vou continuar a proibir-me de falar contra os rufias".

Como não podia deixar de ser, Kim Novak tem etiqueta neste Cais, onde poderão reler as magníficas crónicas do Luís Miguel Mira sobre A Mulher Que Viveu Duas vezes.

Também temos Kim Novak com Frank Sinatra em Pal Joey e o João Bénard da Costa a lembrar:

«Sinatra bebia como Sinatra. Rita Hayworth bebia como Rita Hayworth. Entre os dois Kim Novak ainda quer fazer figura de anjinho. Mas quando passa a gostar a sério de Sinatra, as asas caem-lhe. Há uma noite homérica. Acordam os dois de ressaca. Sinatra, por uma vez moralista (e talvez com saudades de Rita Hayworth, resolve perguntar aos botões porque é que as pessoas bebem tanto se no dia seguinte é tão mau. Responde Kim Novak: “É porque é tão bom na noite anterior”. Sinatra fica-lhe no papo.»

E ficamos com duas canções do filme Pal Joey.


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