O ex-diretor executivo do SNS, António Gandra d'Almeida, escolhido pela ministra da saúde no anterior governo, autorizou a majoração do preço/hora pago aos médicos tarefeiros, de 40 euros/hora para 55 euros/hora, mas garante que ele próprio apenas recebeu o correspondente ao trabalho prestado em 2023 na Unidade Local de Saúde da Guarda, não tendo beneficiado da autorização.
Em causa está
uma investigação da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde: Gandra d'Almeida
autorizou, enquanto DE do SNS, o pagamento superior ao estipulado para serviços
médicos que ele próprio prestou na urgência da Guarda, num contrato de 29 mil
euros.
Gandra
d'Almeida explicou que o despacho "foi validar uma coisa para trás".
"Tratava-se de uma autorização genérica, como tantas outras. Quando assinei, não tive a perceção que me abrangia. Não interferiu, nem recebi mais pelo serviço prestado", garantiu, frisando que o relatório preliminar da IGAS aguarda ainda a sua versão.
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