A Hora da Incerteza
Urbano Tavares
Rodrigues
Capa: sobre escultura
de Francisco Simões
Publicações Europa-
América, Lisboa, 1995
A sensação de volta, ao mesmo tempo eufórica e dolorosa, de tornar às
fontes de sangue, à incandescência dos cantos corais da minha infância, desse
tempo inalcançável, que já não encontro neste espaço sempre rememorado, nem nas
sobreiras vivas, nem nas laranjeiras que restam da antiga horta.

1 comentário:
A propósito de ler, tenho de desabafar:
Costumo ver na RTP1 o Joker com o Palmeirim e fico parvo com a ignorância que grassa por aí. Ontem os dois concorrentes, um era Engenheiro e outro Professor Universitário. Vejam bem que o Eng. não sabia de que prisão se evadiu o Álvaro Cunhal, respondeu, Forte de Caxias, em vez de Forte de Peniche, um Eng. c/54 anos, incrível.
O Professor Universitário à pergunta do que era um esfarrapado respondeu ignorante e disse que nunca tinha ouvido tal palavra (esfarrapado) como é possível, é que, note-se, é um Professor Universitário.
Levaram 0 (zero) não ganharam nada. É incrível.
Estamos a criar uma geração de ignorantes em grau muitíssimo elevado.
Perguntas sobre Literatura respostas zero. Literatura e não só..
Tristeza!
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