Não direi hoje o teu nome
terra que eme viste nascer.
Guardo-o cá dentro,
à espera do dia
em que ressoar bem limpo
de lamentos e renúncias.
Guardo-o cá dentro,
para que a sua força
se não torne uma vez mais
um revérbero estéril.
Não direi hoje o teu nome,
que de mais o usaram
todos os aduladores…
e aqueles filhos teus que esperam
fazer dele
um trampolim,
e os que vivem imersos
no pasmo
que os fará crianças para sempre
Não direi hoje o teu nome
porque não é com palavras
que acenderemos a estrela
no pano da bandeira.
Félix
Cucurull em Vida Terrena
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