quinta-feira, 26 de novembro de 2015

POSTAIS SEM SELO


E aí volto àquela noite, que volto a não ter pejo de achar que não é para celebrar. Alguns anos volvidos, pergunto-me à esquerda também moderada, terá sido um acto legítimo a interrupção do galhofeiramente nomeado PREC? Terá valido a pena, a não conciliação dentro daquele terreno, que, fosse para onde fosse, não deixava de galvanizar grandes massas de trabalhadores, muitos intelectuais, muita gente honesta hoje marginalizada? Porque não é mais possível, na memória comovida ou irritada de todos nós, dizer que o que estava sendo era instrumentalizado por Moscovo.
Para falar com franqueza, a memória que tenho é que Moscovo seguia com com tanta atenção, não só a questão portuguesa, como, honra lhe seja a este, as andanças, folestrias e experimentações do próprio PCP. Quase até ao fim.


Maria Velho da Costa em Mapa Cor de Rosa

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