Dois dias depois de ter feito 72 anos, morreu, em Paris, o compositor Emmanuel Nunes.
São básicos, serão muito pior que básicos, os meus conhecimentos sobre música.
Nunca consegui ultrapassar a banalidade do gosto, não gosto.
Fiz várias tentativas para entender, passar a gostar, da música de Emmanuel Nunes, mas não houve o menor lampejo.
Passa-se o mesmo com Jorge Peixinho, se bem que com Peixinho, tenha conseguido entrar um bocadinho mais para lá.
Há que dizer, a vulgaridade do costume: que ficamos, mais pobres, cada vez mais pobres, com a morte de Emmanuel Nunes.
Recebeu, em 1971,o Prémio de Estética Musical do Conservatório de Música de Paris, cidade onde passou a viver a partir de 1964, quando se exilou por oposição à ditadura salazarista.
Venceu também o prémio Composição da UNESCO em 1999 e o Prémio Fernando Pessoa em 2000.
Venceu também o prémio Composição da UNESCO em 1999 e o Prémio Fernando Pessoa em 2000.
Os seus estudos musicais foram feitos sobre a orientação de Fernando Lopes Graça.
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