Diga-se: o medo voltou a crescer na sociedade portuguesa.
Há tão pouco tempo o deixámos!...
Fazer crer que não conseguimos viver fora deste enredo de medidas de austeridade, de ameaças, disto e daquilo, mercados, juros, empréstimos, troikas, troikados…
Passos Coelho ainda agora lembrou que ninguém no Governo deseja sobrecarregar os portugueses com mais impostos, mas nenhuma decisão pode ser excluída.
Em Maio de 1956 Miguel Torga perguntava:
A minha geração falhou, ou falharam-na? Fomos nós que não pudemos, ou fomos impedidos de poder?
As gerações seguintes fazem a mesma pergunta.
Quantas mais?
No entanto, por um Abril, tivemos um golpe de esperança.
Em que esquina do tempo deixámos que nos enganassem?
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