Nestes termos, do que suspeito é que «o grande artista» quer sempre ficar bem na fotografia.
Quando na próxima sexta-feira, estes senhores se encontrarem em Belém, não vão estar sós.
Terão os muitos e muitos milhares de portugueses que, impressionantemente, e com comoção, sábado passado, invadiram as ruas do país.
Gente que até pode, no fundo, admitir que os tempos são de austeridade, que há necessidade de fazer sacrifícios.
Mas não da maneira que, laboratorialmente, com uma falta de gritante insensibilidade, querem impor aos portugueses.
Que tenham bem presente que as gentes, finalmente, deixaram os lamentos nas conversas dos supermercados, as conversas no café do bairro, e desceram às ruas.
Acordaram.
Nunca é tarde.
Fulcral, é não voltarmos a adormecer!
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