domingo, 3 de julho de 2016

PRETEXTOS DE VERÃO


Ruy Belo amava o Verão.

Espero pelo verão como por outra vida, deixou ele num poema

Os restantes dias do ano de Ruy Belo, eram passados à espera desse tempo " O tempo das suaves raparigas é junto ao mar ao longo da avenida.

Dou-me pessimamente com o Verão.

O meu pai também não gostava.

Em Setembro voltamos a ser gente, dizia ele quando a canícula batia à porta.
Verão do meu esquecimento.

Maria do Rosário Pedreira diz que o Verão deixa-lhe  os olhos mais lentos sobre os livros.

Sim, até os livros, por estes dias, conseguem não ser apelativos.

Resta a música.




Sem comentários: