Ruy Belo
amava o Verão.
Espero pelo verão como por outra vida, deixou
ele num poema
Os restantes
dias do ano de Ruy Belo, eram passados à espera desse tempo " O tempo das suaves raparigas é junto ao mar ao longo da avenida.
Dou-me
pessimamente com o Verão.
O meu pai
também não gostava.
Em Setembro
voltamos a ser gente, dizia ele quando a canícula batia à porta.
Verão do meu
esquecimento.
Maria do Rosário Pedreira diz que o Verão
deixa-lhe os olhos mais lentos sobre os
livros.
Sim, até os livros, por estes dias, conseguem não ser apelativos.
Resta a música.
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