Esta janela, que apenas se abre quando há motivo, inclina-se mais para os registos de acontecimentos, de frases, de opiniões, evitando comentários, Não por falta de vontade, apenas por opção.
Mas um título como este, que vem estampado na 1ª página do Diário de Notícias de hoje tira um cidadão do sério.
Em tempo de crise puxa o pé para o comentário, mas corro o riso de almas caridosas dizerem: lá vem ele com a demagogia.
Fica assim.
O povo que pague a crise!
Mais de 400 ex-políticos de todos os quadrantes, à excepção do BE, beneficiam da possibilidade de se acumularem subvenções vitalícias mensais, com os vencimentos que auferem no sector privado.
A subvenção, por cargos políticos desempenhados, foi revogada pelo Governo de José Sócrates mas para os políticos pós-2009.
Sigamos a lista a que o Diário de Notícias deu especial destaque.
Carlos Melancia: 9.150 euros
Foi ministro, governador de Macau e hoje é empresário hoteleiro.
Álvaro Barreto: 3.400 euros
Foi ministro, hoje está reformado e exerce funções, não remuneradas, na Tejo Energia.
Zita Seabra: 3.000 euros
Foi deputada e hoje é presidente da administração da Alêtheia Editores
Ferreira do Amaral: 3.000 euros
Foi ministro e hoje é membro não-executivo da Lusoponte.
Jorge Coelho: 2.400 euros.
Foi deputado e ministro e hoje é presidente da omissão executiva da Mota-Engil.
Ângelo Correia: 2.200 euros
Foi de deputado e ministro e hoje é presidente da Lusitaniagás
Duarte Lima: 2.200 euros
Foi deputado e hoje é advogado na área de gestão de fortunas.
Rui Gomes da Silva: 2.100 euros
Foi deputado, ministro e hoje exerce advocacia.
Armando Vara: 2.000 euros
Foi deputado, ministro e hoje é presidente da Camargo Corrêa
António Vitorino: 2.000 euros
Foi deputado, ministro e exerce advocacia na área dos negócios.
Dias Loureiro: 1.700 euros.
Foi deputado, ministro, e hoje é gestor de fundos de investimento estando associado à gestão da SLN, detentora do BPN.
Bagão Félix: 1.000 euros
Foi deputado, ministro e hoje é professor catedrático e gestor.
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