Leitor atrasado de jornais que já disse que sou, só hoje passei os olhos pela crónica de Manuel S. Fonseca no suplemento Actual do Expresso de 1 de Outubro.
A linhas tantas escreve:
“No Peggy Sue de Coppola, a deliciosa Kathleen Turner viajava no começo e renecontrava-se com o avô, um simpático maçon. Fascinada com o rituaol me o avnetalinho, pedia-lhe uma lição para ávida. Se voltasse atrás, tinha cuidado melhor dos meus dentes, conforta-a ele.
Eu bem quero fugir, mas volta e meia, vejo-me a dar razão a Mr. Ié-Ié, quando sarcasticamente diz que há bruxas!, há bruxas! há bruxas!.
Claro que já não estão lembrados, mas a propósito do meu pai, fui buscar este diálogo do Peggy Sue Casou-se.
Se fosse vaidoso, ou melhor: se fosse tão idiota como António José Seguro, secretário-geral do Partido Socialista, dava uma pequeníssima volta ao texto e parafraseava-o:
Verifico com agrado que Manuel S. Fonseca tem estado atento e seguido os meus textos, neste blogue.
Claro que não é nada disso. É certo que o “Cais do Olhar” tem milhares de viajantes que o lêem. mas nem tanto ao mar nem tanto á terra.
Já agora: Manuel S. Fonseca é um homem que sabe de cinema, gosto de ler os seus textos, delicio-me com as crónicas que, semanalmente, publica no Expresso, mas nunca me hei-de esquecer que, como responsável de cinema nos primeiros anos da SIC, permitiu o crime de os filmes exibidos serem mutilados ao ponto de não deixarem correr os créditos.
Sou dos que ficam numa sala de cinema até à última palavra dos créditos, muitas vezes, enfrentando os olhares das trabalhadoras que querem proceder à limpeza da sala.
Aprendi assim, e estou velho para mudar!
Legenda: imagem de The Mayfair, velho cinema do sul de Liverpool tirada daqui.
2 comentários:
Agradeço-lhe as referências, a mais simpática e a menos simpática.
Uma precisão factual: não li antes de escrever para o expresso o seu artigo com a frase coincidente. Mas se o tivesse lido, não deixaria de usar a mesma frase por tão bem me lembrar dela como das circunstâncias e até do cinema em que vi o filme, em Novembro de 1986, num cinema de 4 sala da Westwood Boulevard.
Caro Manuel S. Fonseca:
O dizer que me tinha lido foi uma mera brincadeira. Este blogue é um divertimento e é lido, pelos que o fazem, e por mais meia dúzia de amigos.
Repito: gosto das suas crónicas no Actual e, por mais de uma vez, as tenho por aqui utilizado.
Obrigado pelas suas palavras.
Um abraço
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