Hoje, na Presidência da República, durante seis-horas-seis, esteve reunido, o Conselho de Estado.
Duas doutoras, dez doutores, dois juízes, dois professores, dois senhores e um general, mais sua excelência o presidente Cavaco, reuniram-se num salão nobre para tomar o pulso ao país.
Esperava – esperava mesmo? - a populaça que algumas novas lhe dessem das nuvens negras que nos envolvem, da borrasca que em cima nos caiu.
Afinal tanto tempo para nada, ou melhor, para a paridela de um comunicado com seis-pontos-seis, em que não há uma palavra, uma única sequer, que já não tivesse dita por todas as excelêmcias do reino.
O paleio pode ser lido, na íntegra, aqui,
Dou nota dos dois últimos pontos, não sei bem porquê, não sei bem para quê.
Como se os portugueses já não soubessem – e bem! O que lhes vai acontecer.
O Conselho de Estado manifestou ainda a sua confiança em que Portugal saberá estar à altura dos desafios que tem à sua frente e em que será uma voz activa em defesa da moeda única e do reforço dos princípios da coesão e da solidariedade que alicerçam, desde há várias décadas, o projecto da construção europeia.
O Presidente da República e os Conselheiros de Estado entenderam ainda transmitir aos seus concidadãos uma mensagem de esperança, na certeza de que Portugal saberá ultrapassar as dificuldades com que actualmente se defronta, sendo essencial que os Portugueses congreguem esforços e vontades e tenham uma atitude activa de cooperação e solidariedade.
Já agora:
Quanto é que custou – money, money – a reunião?
O que terá dito o Alberto João, ou o que terão dito ao Alberto João, para na fotografai tão divertidos estarem?
Legenda: fotografia de Miguel Baltasar tirada do Delito de Opinião.
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