terça-feira, 26 de junho de 2012

ITINERÀRIOS


Lido, há muitos anos, no Público:

Este longo percurso acontece uma vez por ano, entre a Primavera e o Verão. Abel Neves sai de sua casa, no Largo da Graça, em Lisboa, e, depois de muitas horas de viagem, chega ao seu rústico palheiro em Pitões das Júnias, situado no coração do parque Nacional da Peneda-Gerês.


E, de facto, estes dois lugares não podiam ser mais distantes. Em todos os sentidos. “No largo onde vivo, num espaço de 100 metros, há de tudo: os bombeiros, uma padaria, a sede do PC, uma retrosaria, um quartel, uma lavandaria, uma sapataria, uma loja chinesa, bancos, cafés, um supermercado, uma livraria, um cinema. Tenho a impressão que não há um lugar tão completo como este. Em Pitões, pelo contrário só existem três cafés e a Casa do Povo, que alberga os Gaiteiros de Pitões”, explica o escritor. No entanto, não será sim tão estranho se pensarmos que esta localidade do concelho de Montalegre tem apenas 226 habitantes resistentes que lidam co9instantemnete com o clima inóspito e os difíceis acessos da serra.


Legenda: fotografia de José Alves.

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