O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo está a analisar com muita atenção em que medida a quebra de receitas fiscais pode pôr em causa o objetivo do défice, mas que é cedo para falar em novas medidas de austeridade.
Mesmo não percebendo nada, mas mesmo nada, de economia e finanças, os portugueses viram logo que o objectivo do défice muito dificilmente, mas mesmo muito, seria alcançado.
Quando o governo diz que está a estudar a situação, não poderemos esquecer que, há dias, o brilhante Miguel Cadilhe, lançou a bisca que o governo deveria lançar um imposto extraordinário sobre 4% da receita líquida dos cidadãos.
Desconhecem-se pormenores sobre como será este novo imposto, mas todos os nossos receios são legítimos mas, necessariamente, atingirá os suspeitos do costume.
O tasqueiro onde, por vezes, como umas bifanas e uns carapaus de escabeche, quando soube do novo imposto do IVA sobre a restauração, disse logo:
- Estão-me a convidar para a evasão fiscal. O que eles querem que eu faça é que diga aos clientes que, se não quiserem pagar mais, terão que prescindir da facturazinha.
Clarinho como água, excepto para a os senhores do governo que se deixaram (?) embalar pelas tretas dos troikianos...
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