segunda-feira, 25 de junho de 2012

UM DOMINGO DE SOL


Aproveitaram o domingo de sol e, segundo o Público, ministros e secretários de Estado encheram a sala D. João VI do Palácio da Ajuda, também conhecida por sala de baile, para assinalar um ano de Executivo.

Passos e Portas dividiram a meias uma declaração.

O segundo fez o balanço e o primeiro anunciou objectivos.

Receia-se o pior, porque Passos Coelho, desgravatado, disse:

Estivemos a fixar novas metas para o futuro.

Que fique claro, por mais duro que seja, e é uma realidade bastante dura, não há em parte nenhuma do mundo forma de vencer uma crise económica associada a défices excessivos e a dívidas insustentáveis sem problemas sociais ou sem políticas restritivas.

Quando os jornalistas se preparavam para fazer perguntas, sorriram e foram às suas vidas.

Do nosso futuro, de como o governo vai resolver o acertar das contas do Estado, oportunamente saberemos.

O governo reconhece falhas no programa que estabeleceu, mas nada mais diz.

De seguro temos que não irão cortar nas gorduras do estado que, após um ano, continuam no seu esplendor.

Claro que o remédio será bater às portas dos do  costume… se ainda tivermos portas…

António Filipe, deputado do PCP, há instantes, durante a discussão da moção de censura

Na situação atual, só tem uma de três possibilidades: renegociação da dívida, medidas de austeridade inaceitáveis, ou demitir-se. Não sendo possível mais medidas de austeridade, só lhe restam dois caminhos, renegociar a dívida ou a demissão. Qual dos caminhos quer seguir?

As medidas de austeridade são medidas injustas, que recaem sobre os mesmos de sempre e isenta os mesmos de sempre, os agiotas e os exploradores, e provoca uma espiral recessiva. O que fizeram os portugueses para merecer isto? Foram os portugueses responsáveis pelo escândalo do BPN e dos submarinos? Não foram! O erro dos portugueses foi confiar o Governo nos partidos da troika.

Sem comentários: