São bem interessantes
as crónicas que, às sextas-feiras, Mário Cláudio assina no Diário de
Notícias.
Agora, que aqui se trouxe Maria Ondina Braga, uma
escritora caída no esquecimento, Mário Cláudio invoca hoje uma outra escritora
esquecida: Luísa Dacosta.
A crónica de
hoje, abre assim:
As figuras que têm desfilado por estas colunas, todas elas transcendentes já da glória do mundo, resvalaram muitas vezes para o esquecimento, e não raro apesar de festejadíssimas em vida. Ferreira de Castropor exemplo, com quem se iniciou esta secção, foi muito lido, traduzido emidiomas inúmeros, e até candidato ao Prémio Nobel, mas o seu nome mergulhariano ocaso que atesta a transitoriedade das coisas humanas. Deslindar o porquê de tal fenómeno, tentar deduzir as leis da sua verificação, e conformar-se com ele, ou rebelar-se contra o seu império, constitui objecto da Sociologia da Literatura e Leitura, disciplina que brilha pela ausência nos programas académicos.
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