E a gente chora porque quer agradecer, claro, dançar o
que ele dançou, cantar o que ele cantou, contar como foi para nós, como fomos
felizes por um instante, heróis por um dia, aquela noite em que um disco salvou
a nossa vida, as noites em que afinal não morremos, as manhãs em que já éramos
outros. Fazemos aquilo que os vivos fazem aos mortos: para os tornarem
imortais, e para continuarmos vivos.
Alexandra Lucas
Coelho no Público.
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