Na noite de Lisboa tem-se a impressão de se morar num
romance de Eugene Sue com página para o Tejo, em que a rua Barão de Sabrosa é a
fitinha desbotada de marcar o lugar de leitura, apesar de os telhados onde
florescem plantações de antenas de televisão idênticas a arbustos de Miró.
António Lobo
Antunes em Memória de Elefante
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