Anos e anos de
catequese, nos domingos da TVI, fizeram de Marcelo Rebelo de Sousa um
personagem que todo o país conhece e, grande parte, parece disposto a dar-lhe o
seu voto nas eleições presidenciais.
Impossível que
não tivesse criado simpatias.
As sondagens
indicam que vencerá logo na primeira volta.
Marcelo Rebelo
de Sousa não é o presidente que os portugueses precisam.
Pedro Passos
Coelho, não o dizendo claramente, chamou-lhe catavento.
O candidato
comunista Edgar Silva, muito claramente e com apurado sentido de humor, disse que
o país não precisa de um Cavaco Silva a cores.
Alguém
classificou-o como um Cavaco que ri.
Marcelo gosta de
estar bem com Deus e com o Diabo.
Capaz de dizer
uma coisa agora e o seu contrário tempos depois.
Marcelo Rebelo de
Sousa não gosta de contraditório e espalha-se cada vez que o interpelam sobre determinados
assuntos.
Como ficou
provado nos debates televisivos com Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém.
Que não é bem a
mesma coisa de, dominicalmente, estar à conversa com uma Judite de Sousa
sorridente, veneranda e obrigada.
Ontem, em
Coimbra, no comício de campanha de Marisa Matias, João Semedo, ex-dirigente do
Bloco de Esquerda, asseverou:
Ninguém escolhe o pai ou a mãe. Marcelo não tem culpa
de ter tido o pai apoiante do fascista Salazar mas também é verdade que a culpa
de Marcelo ter sido apoiante do fascista Marcelo Caetano não é do pai de
Marcelo.
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