sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

SARAMAGUEANDO


A arrumar papeis, as coisas que se guardam, algumas que, hoje, não sei rigorosa mente por que foram recortadas e guardadas, apanhei este início de Fio do Horizonte, a crónica que Eduardo Prado Coelho manteve na última página do Público.

A crónica é de 10 de Novembro de 2005:

São tantos os autores de romances que existem por esse mundo fora que ou a gente escolhe uma dúzia a quem se liga fielmente, ou então perde-se numa espécie de voragem. Aqueles que escolhemos, ou que de certo modo nos escolhem, passam a ser companheiros muito próximos, a quem nos liga um pacto de amizade: gostamos de os defender, independentemente dos altos e baixos de uma carreira.

Para mim, José Saramago está naquela dúzia de que falava o Eduardo.

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