Adiro e rememoro, calo e vejo
o que não é de noite
nem de dia:
outro mar interior que
se esvazia.
Arrumo e já persisto,
corro e beijo
a raiz de somenos, de
entretanto,
que era ou que não era
mais ao lado
de um tempo ferido mais
que de passado.
Ao sair de pequenos,
por enquanto,
olhares de luzes,
moitas, agonias,
encontro mãos abertas,
correnteza
de sumos, e a pedra em
que me vias:
veludo teu de flores,
de flor firmeza,
tua casa de mato e
cantarias,
janela entreaberta para
a mesa.
Pedro
Tamen de Escrito de Memória em Tábua das Matérias
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