domingo, 28 de setembro de 2025

MÚSICA PELA MANHÃ

CARLOS DO CARMO

TECLA TES 6010

Capa: Victor Reis

 

Lado A

 

Ferro Velho

Aurora Boreal

Canção de Madrugar

Soneto XIV

Dizer que Sim à Vida

Amor Total

 

Lado B

 

Canoas do Tejo

Partir é Morrer um Pouco

O Fruto dá a Vida

Canção Grata

Não Digam ao Fado

Fado dos Sonhos


Orquestra dirigida por Jorge Costa Pinto

 

Numlivro da Biblioteca da Casa, que hoje por aqui se apresenta, fala-se de barcos e entre eles das fragatas que em tempos percorriam o Tejo.

Pretexto para lembrar uma das mais cantigas/fado (1972) do Carlos do Carmo: Canoas do Tejo, letra e música de Frederico de Brito.

 

Canoa de vela erguida
Que vens do Cais da Ribeira
Gaivota, que andas perdida
Sem encontrar companheira

O vento sopra nas fragas
O Sol parece um morango
E o Tejo baila com as vagas
A ensaiar um fandango

 

Canoa
Conheces bem
Quando há norte pela proa
Quantas docas tem Lisboa
E as muralhas que ela tem

Canoa
Por onde vais?
Se algum barco te abalroa
Nunca mais voltas ao cais
Nunca, nunca, nunca mais

 

Canoa de vela panda
Que vens da boca da barra
E trazes na aragem branda
Gemidos de uma guitarra
Teu arrais prendeu a vela
E se adormeceu, deixa-lo
Agora muita cautela
Não vá o mar acordá-lo

 

Colaboração de Aida Santos

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