CARLOS
DO CARMO
TECLA
TES 6010
Capa:
Victor Reis
Lado
A
Ferro
Velho
Aurora
Boreal
Canção
de Madrugar
Soneto
XIV
Dizer
que Sim à Vida
Amor
Total
Lado
B
Canoas
do Tejo
Partir
é Morrer um Pouco
O
Fruto dá a Vida
Canção
Grata
Não
Digam ao Fado
Fado dos Sonhos
Orquestra
dirigida por Jorge Costa Pinto
Numlivro da Biblioteca da Casa, que hoje por aqui se apresenta, fala-se de barcos
e entre eles das fragatas que em tempos percorriam o Tejo.
Pretexto
para lembrar uma das mais cantigas/fado (1972) do Carlos do Carmo: Canoas do
Tejo, letra e música de Frederico de Brito.
Canoa de vela erguida
Que vens do Cais da Ribeira
Gaivota, que andas perdida
Sem encontrar companheira
O vento sopra nas
fragas
O Sol parece um morango
E o Tejo baila com as vagas
A ensaiar um fandango
Canoa
Conheces bem
Quando há norte pela proa
Quantas docas tem Lisboa
E as muralhas que ela tem
Canoa
Por onde vais?
Se algum barco te abalroa
Nunca mais voltas ao cais
Nunca, nunca, nunca mais
Canoa de vela panda
Que vens da boca da barra
E trazes na aragem branda
Gemidos de uma guitarra
Teu arrais prendeu a vela
E se adormeceu, deixa-lo
Agora muita cautela
Não vá o mar acordá-lo
Colaboração
de Aida Santos

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