Não te ofereço poemas de vitória:
os meus versos só falam
do que existe.
Não contarei a
esperança:
só a força que contra
tudo subsiste.
Não teço os meus poemas
de futuro:
corto-os nesta carne
que somos.
Se vives de sonhar
eu vivo de viver ─ e é mais duro!
Adolfo
Casais Monteiro
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