O reconhecimento do estado da Palestina peca por tardio.
Copiamos
três recortes do artigo de Ana Sá Lopes onde aborda que a decisão do
reconhecimento da Palestina não quis ser protagonizada por Luís Montenegro
Palestina:
a decisão histórica que Luís Montenegro não quis protagonizar:
1.
«Nos oito anos de Governo PS, recorde-se que o silêncio foi a nota: nem
sequer o embargo da venda de armas a Israel, como já repetiu Paulo Rangel,
ministro dos Negócios Estrangeiros, várias vezes, foi travado.»
2.
«Agora, é absolutamente estranho que não seja, como aconteceu com os outros governos envolvidos, o chefe do executivo a fazer a declaração de reconhecimento, mas sim o ministro dos Negócios Estrangeiros. Que aconteceu a Luís Montenegro? Estava “a trabalhar”? Se é verdade que foi sempre Paulo Rangel a gerir este dossier – o que é natural, tendo em conta o seu cargo –, é um bocado difícil de perceber que Montenegro tenha preferido sair da fotografia.»
3.
«É triste dizer isto, mas, infelizmente, é verdade: uma grande parte do
eleitorado de direita em Portugal defende a chacina dos palestinianos tal como
ela tem sido levada a cabo por Benjamin Netanyahu. Confunde críticos do governo
de Israel com apoiantes do Hamas. Desumaniza a população da Palestina,
metendo-a num saco onde escreveu “terroristas” (e esses “terroristas”, incluindo
as crianças “terroristas”, podem ser mortos à vontade).»
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