segunda-feira, 22 de setembro de 2025

EM BUSCA DE FLORES AZUIS NO DESERTO

 O reconhecimento do estado da Palestina peca por tardio.

Copiamos três recortes do artigo de Ana Sá Lopes onde aborda que a decisão do reconhecimento da Palestina não quis ser protagonizada por Luís Montenegro

Palestina: a decisão histórica que Luís Montenegro não quis protagonizar:

1.


«Nos oito anos de Governo PS, recorde-se que o silêncio foi a nota: nem sequer o embargo da venda de armas a Israel, como já repetiu Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, várias vezes, foi travado.»
2.


«Agora, é absolutamente estranho que não seja, como aconteceu com os outros governos envolvidos, o chefe do executivo a fazer a declaração de reconhecimento, mas sim o ministro dos Negócios Estrangeiros. Que aconteceu a Luís Montenegro? Estava “a trabalhar”? Se é verdade que foi sempre Paulo Rangel a gerir este dossier – o que é natural, tendo em conta o seu cargo –, é um bocado difícil de perceber que Montenegro tenha preferido sair da fotografia.»


3.

«É triste dizer isto, mas, infelizmente, é verdade: uma grande parte do eleitorado de direita em Portugal defende a chacina dos palestinianos tal como ela tem sido levada a cabo por Benjamin Netanyahu. Confunde críticos do governo de Israel com apoiantes do Hamas. Desumaniza a população da Palestina, metendo-a num saco onde escreveu “terroristas” (e esses “terroristas”, incluindo as crianças “terroristas”, podem ser mortos à vontade).»

Ana Sá Lopes no Público de hoje

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