domingo, 20 de janeiro de 2019

OLHAR AS CAPAS


Terna é a Noite

F. Scott Fitzgerald
Tradução: Cabral do Nascimento
Capa: João da Câmara Leme
Colecção Contemporânea nº 31
Portugália Editora, Lisboa, Março de 1962

Na costa aprazível da Riviera francesa, a cerca de meio caminho entre Marselha e a fronteira italiana, fica um vasto hotel imponente, pintado de cor-de-rosa. Várias palmeiras lhe refrescam a frontaria pesada, e diante dele estende-se uma praiazinha deliciosa. Ainda há dez anos era pouco frequentado, depois da debandada da clientela inglesa, mas há pouco tempo tornou-se ponto de reunião de banhistas ilustres e elegantes, e já o rodeiam inúmeros bangalós. Quando, porém, se inicia esta história há apenas uma dúzia de vivendas antigas, e os seus telhados jazem como nenúfares apodrecidos no meio do pinhal denso que vai do Hotel Gausse ou dos Estrangeiros até Cannes, a cinco milhas de distância.

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