Segundo o “Diário de Notícias” as mesmas provas que estiveram na origem da acusação do Banco de Portugal contra a antiga administração do Millennium bcp estão também na base dos processos da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e do inquérito- -crime do Ministério Público. Ontem, um juiz considerou-as como ilegais, porque foram obtidas com violação do sigilo bancário.
Os advogados dos arguidos Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, Christopher de Beck e António Rodrigues esperam que os outros processos também acabem por cair com o mesmo argumento.
Juiz da pequena instância criminal disse que denúncias públicas de Joe Berardo partiram de uma "luta pelo poder" no banco. E que quem passou informações ao comendador apenas o fez sabendo da sua "relação privilegiada" com a comunicação social.
Não sei se será assim noutros cantos do mundo, mas sobre a justiça que por aqui nos caiu em sorte, atrevo-me a dizer que, quem por ali anda soubesse o que significa JUSTIÇA, não assistiríamos aos espectáculos indecorosos de que vamos tendo conhecimento.
Uma juíza levou um ror de tempo para chegar à conclusão de que determinadas provas foram obtidas por portas travessas.
É assim com todos os processos, ditos mediáticos.
O caso Millenium já foi.
O mesmo destino para os casos BPN, Isaltino de Morais, Portucale, todos os processos que para aí andam a calcorrear caminhos, de recurso em recurso, até que atinjam a prescrição.
Há sempre um buraquinho que os homens da justiça arranjaram para que as saídas, possam ser encontradas pelos grandes escritórios de advogados, onde campeiam governantes, deputados etc. e tal, para que a corrupção os roubos continuem impunes.
Olhamos estupefactos e…impotentes.
Até quando?
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