«Ser um famoso jogador da bola não é um exemplo para a sociedade, é um jogo com uma bola. Os heróis estão no SNS, nas escolas, nos bombeiros, na polícia, na luta cívica e política pelos mais desfavorecidos em todo o mundo, nos ucranianos que vão para a linha da frente, por causa de uma guerra que é contra toda a Europa, está nos que fazem frente à tirania de Trump, arriscando ficar esquecidos numa prisão de El Salvador... Estes são os verdadeiros heróis. Mas, se a mensagem que mandamos aos novos e já não tão novos é a de que ser um herói é ser um futebolista de topo, milionário, e alugar um carro superdesportivo e conduzi-lo a altíssima velocidade, então depois não se queixem do mundo de esterco que estamos a construir para os nossos filhos.
(…)
20.000 crianças que morreram na
Palestina com a cumplicidade de todos nós, ou se preferirem aos 5.000.000 de
crianças com menos de 5 anos que morrem em todo o mundo, todos os anos, na sua
maioria de fome ou por mortes preveníveis ou tratáveis?»
1 comentário:
Que excelente crónica!
Que verdade!
Estamos realmente a construir um mundo de esterco. É vê-los balbuciar sem tão pouco saberem construir uma frase.
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