A Lupa desloca-se.
Será por Brigitte Bardot?
Moça que, no dia 21 de Setembro fará 91 anos, e ainda é defensora dos animais, os humanos
passam-lhe longe, muito longe mesmo, vive rodeada de polémicas, algumas bem
escabrosas, desde 1992 que está casada com um conselheiro do fascista
Jean-Marie Le Pen e em 2018, chamou às pequenas do Movimento Me Too hipócritas
e ridículas e aqui tiro-lheo meu chapéu de coco, porque se haverá
pessoa que, no mundo, mais saiba de assédios e situações similares, é Brigitte
Bardot.
Há uma canção do Bob
Dylan, I Shall Be Free, em que ele diz que o telefone não parava de
tocar.
«Era o Presidente
Kennedy a perguntar por mim.
Ele disse: «Amigo Bob,
do que precisamos para fazer o país crescer?»
Eu disse: «Amigo John,
Brigitte Bardot, Anita Ekberg, Sophia Loren».
Mas saudade, como diz o cantor brasileiro, Zeca Baleiro, é «brigitte bardot acenando com a mão, num filme muito antigo.»
Ou
tudo não será pela canção do Zeca Baleiro?
A saudade
É um trem de metrô
Subterrâneo obscuro
Escuro claro
É um trem de metrô
A saudade
É prego parafuso
Quanto mais aperta
Tanto mais difícil arrancar
A saudade
É um filme sem cor
Que meu coração quer ver colorido
A saudade
É um trem de metrô
Subterrâneo obscuro
Escuro claro
É um trem de metrô
A saudade
É prego parafuso
Quanto mais aperta
Tanto mais difícil arrancar
A saudade
É um filme sem cor
Que meu coração quer ver colorido
A saudade
É uma colcha velha
Que cobriu um dia
Numa noite fria
Nosso amor em brasa
A saudade
É brigitte bardot
Acenando com a mão
Num filme muito antigo
A saudade
É uma colcha velha
Que cobriu um dia
Numa noite fria
Nosso amor em brasa
A saudade
É brigitte bardot
Acenando com a mão
Num filme muito antigo
A saudade
É brigitte bardot
Acenando com a mão
Num filme muito antigo
Na virada da montanha)
(O meu amor morreu)
(Na virada da montanha)
Como diria o intrépido cowboy
Fitando o bandido indócil
A alma é o segredo, o segredo do negócio
A alma é o segredo, o segredo do negócio

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