Pedras, cardos, ervas sem préstimo,
daquelas que se pisam
sem que a consciência doa.
Terra arável transfigurada em poeira
de
que os caprichos do vento fazem remoinhos
e onde nenhuma semente já se arrisca,
nem nenhum tráfego de arados sobrevive.
Diante disto, resta
dizer adeus às armas da paz,
fechá-las na arca e deitar a chave fora,
represar as águas que transbordam
da extrema secura do solo.
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