Sou feliz. E sou feliz de uma maneira
muito estranha, porque adoro ter pequenas infelicidades. Se não tenho,
invento-as. Adoro a tristeza. A tristeza é fundamental para criar, obriga-me a
abrir uma janela que estava fechada e não tenho medo dela. Não quero,
inclusive, que me venham tocar no ombro e consolar-me, quero ser tomado por
esse sentimento de tristeza.
Mia Couto

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