terça-feira, 29 de junho de 2010

BOLAS PRÓ PINHAL



“Confesso que só li jornais desportivos quando o meu amigo Eduardo vivia com uma “intelectual” e não os podia levar para casa porque ela ralhava. Nessa altura estava a par de tudo, agora tenho menos informação.
Quando era miúdo ia sempre ver o Benfica com o meu pai, mas deixámos de ir porque perdíamos os golos: aproveitávamos para conversar. Tenho alguma inveja dos meus amigos que continuam a discutir futebol como se fossem crianças.”


Autor desconhecido

“Victorino d’Almeida, chávena de chá, eu com a coca-cola, discutimos no discreto bar do Instituto Alemão. Motivo: uma possível colaboração artística. Inacreditável como o tempo passa depressa, quando estamos de acordo. Acabou o encontro, o Maestro está de fugida, talvez o esperasse outro encontro, talvez estivesse atrasado para o ensaio. Com a pressa esqueceu na cadeira os jornais. Quais? Recupero-os – “Record” e “A Bola”…
Pois, é segunda-feira. Levo-os para casa. Nunca fiar: o futebol come o coração de muita gente à primeira vista insuspeita”


Jorge Listopad em “JL” s/d

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