domingo, 7 de novembro de 2010

POSTAIS SEM SELO


“Enquanto talvez neste mesmo instante tu reencontras o Tejo e nele se prolonga a tua pele e as tuas ancas solares vibram como as barcaças coloridas e dionisíacas que passam e o sol reflectindo-se cheira a pão nos teus cabelos e os teus gestos se confundem com o voo das gaivotas rasando o Tejo-rio-mar-planície espelho verde dessa Lisboa translúcida e musical onde também te inventei onde afinal já te tinha inventado”
Álvaro Manuel Machado em “Exílio”
Legenda: Pintura de Mário Eloy

1 comentário:

ié-ié disse...

O Luís Mira já se manifestou? Eu faço ideia do teor...

Não se bate em quem está no chão, mas lá que dá um certo gozo, lá isso dá...

LT