A 12 de Novembro de 1975, após 3 dias de greve nacional dos trabalhadores da Construção Civil, o Ministério do Trabalho recusa responder às reivindicações contratuais dos trabalhadores.
Estes decidem avançar para S. Bento para conversações com o Primeiro-Ministro Pinheiro de Azevedo, dado que o ministro do trabalho recusara negociar.
Cem mil trabalhadores da Construção Civil rodeiam a Assembleia Constituinte.
O Primeiro-Ministro tenta dialogar com os manifestantes que lhe chamam fascista. Pinheiro de Azevedo responde-lhes:
Bardamerda pró fascista!.
O Primeiro-Ministro tenta dialogar com os manifestantes que lhe chamam fascista. Pinheiro de Azevedo responde-lhes:
Bardamerda pró fascista!.
Levantado o cerco à Assembleia, o VI Governo Provisório, declarando que não tem condições para governar, entra em “greve”.
José Freire Antunes no seu livro O Segredo do 25 de Novembro:
A cena passa-se em Belém:
Um jornalista:
- O Sr. Primeiro-Ministro disse que estava farto de brincadeiras…
O primeiro-ministro:
-Brincadeiras, hã? Estive sequestrado já duas vezes, já chega. Não gosto de ser sequestrado. É uma coisa que me chateia.
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