quarta-feira, 14 de maio de 2025

À LUPA


Domingo teremos as eleições que ninguém quis, possível excepção de Luís Montenegro - «deixem-me trabalhar!»

A campanha eleitoral tem sido de uma mediocridade confrangedora, provavelmente a mais desinteressante que por aqui já aconteceu.

Discutem-se banalidades, episódios avulsos, disto, daquilo, não há ninguém a discutir os nossos problemas da habitação, do Serviço Nacional de Saúde, ou uma abordagem da guerra na Ucrânia, do genocídio que Benjamin Netanyahu está a executar em Gaza.

Andar de lupa na mão sem apanhar nada.

A excepção encontra-se numa simples frase lida no Público da autoria de Tiago André da Silva Freitas.

«Hoje, ninguém lê. Ou melhor, lê-se pouco.»

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